O que não devo fazer?
De acordo com a mitologia grega, Atena era considerada a deusa da sabedoria, das artes, da inteligência, da guerra e da justiça. Sendo a protetora das cidades e de algumas áreas de trabalho. Foi cultuada em toda a Grécia Antiga e em algumas colônias. Por possuir tais características, decidimos dar a plataforma o nome da deusa, não apenas como homenagem, mas também para que as nossas usuárias assimilassem os nossos ideais e objetivos aos mesmos que a deusa
A plataforma Athena teve seu início no ano de 2019, quando cinco alunos do curso técnico em Multimídia integrado ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - campus Vacaria decidiram pesquisar sobre a violência contra a mulher para um trabalho acadêmico. O estudo se estabeleceu durante o ano letivo, dando abertura para que os alunos pudessem se aprofundar em materiais bibliográficos e apurações em campo, como questionários e entrevistas, além é claro, de encontros com grupos de apoio que se encontravam na cidade. Com todo o levantamento realizado, os estudantes perceberam o déficit de atenção que esses crimes possuíam e a falta de acolhimento, apoio e conhecimento sobre o tema que as vítimas possuíam, além de que, com os questionários aplicados, também foi possível identificar que mais da metade das vítimas não denuncia os casos de violência.
Com esses dados em mãos e a realização da pesquisa, os estudantes buscaram um modo de expandir esses conhecimentos de maneira que pudessem auxiliar no combate deste crime, acolhendo as vítimas de violência e seus simpatizantes. Nesse momento, fora idealizada a plataforma que, em primeiro momento, nomeava-se Integralize. A plataforma teve suas primeiras funcionalidades planejadas, assim como a maneira que essas chegariam aos usuários. Com o decorrer do tempo foram sendo criadas parcerias com alguns órgãos públicos da cidade, como por exemplo, a Promotoria de Justiça de Vacaria-RS, que auxiliou e guiou os alunos, para que os objetivos da plataforma pudessem ser concretizados de maneira eficaz.
No final do ano de 2019 a idealização plataforma e suas funções já haviam sido concretizadas. Porém, apenas em 2020 o desenvolvimento de fato foi iniciado, e a plataforma se tornou a ATHENA que conhecemos hoje. Além da alteração no nome, a plataforma e a pesquisa também ganharam modificações, seguindo apenas com dois desenvolvedores. Os laços criados no ano anterior foram fortalecidos e novos foram criados. A pesquisa recebeu novos horizontes e a plataforma um novo rosto. Seguimos desenvolvendo e buscando novas formas de auxiliar as vítimas de violência e maneiras de combater esse crime que afeta milhões de mulheres e famílias em todo território nacional e global.