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desabafos

Aqui você pode compartilhar os seus sentimentos com outras pessoas, além de poder ler o que os demais tem a dizer! Tudo de forma anônima e compreensiva

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As brigas ficaram cada vez mais frequentes. Eu já não podia te contar sobre meu dia, porque você me intimidava, me cobrava, coibia. Já não havia mais um amigo ali, mas eu acreditava que era normal, que seu ciúmes e cobrança eram excesso de amor. O riso frouxo deu lugar à lágrima, que descia atrevida e quente, fazendo arder minhas bochechas, fazendo aumentar a minha vergonha por ter apostado em mais um relação que fracassou. Tinha medo de ficar sozinha (de novo), chegava que o problema fosse eu. A perversão com que você mexeu com psicológico me fazia crer que eu realmente o amava, que eu não poderia mais viver sem você. Mas chegou em um ponto em que realmente não deu pra aguentar. Você me agrediu, fisicamente. Uma, duas, três vezes. No início foi só um empurrão, mas em pouco tempo você já estava com as mãos envoltas em meu pescoço, apertando-o com força. Então peguei minhas coisas e fugi. Eu nunca contei pra ninguém até hoje. Tenho vergonha de dizer que uma mulher instruída, consciente, apanhou do marido. Muita gente vai me julgar (inclusive minha família). Vão dizer que me casei nova e que deveria escolher melhor meus parceiros. Vão dizer que mulher que apanha e continua ao lado do agressor gosta de apanhar. Não, eu não gosto de apanhar, eu não gostava, nenhuma mulher gosta. Você dizia que se eu não fosse sua, não seria de mais ninguém. Fui à polícia, chorando muito, então você sumiu. Hoje vejo que aquilo nunca foi amor e as marcas disso ainda doem em mim. Há menos de 6 meses isso aconteceu. Estou em um outro relacionamento, mas vira e mexe, sinto medo e choro. Então meu coração aperta. Sei que você nunca vai ler isso, mas estou dirigindo esse relato à você que é pra desabafar e poder dizer: eu sobrevivi a você.

- Usuária anônima

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Eis aqui o meu desabafo… Eu sempre fui o tipo de garota fácil de se apaixonar fácil, mas não de se entregar. Só declaro o meu amor quando eu me sinto segura e isso raramente acontece. O meu segundo namoro foi um caso raro, bem raro… Ele sempre foi um cara gentil, disposto a fazer tudo pra me ver feliz, digamos que era perfeito… Fora o ciúme e a agressividade. Percebi que ele era agressivo quando eu brincava falando dos meus amigos (homens), uma vez ele apertou o meu braço com muita força enquanto pedia pra repetir que eu era somente dele. Mas eu sabia que ele não iria me bater, ele nunca tinha encostado a mão numa mulher pra isso. Sempre deixei claro pra ele que tenho nojo de homens machistas e a partir daí ele passou a me respeitar mais, bom… Até o dia em que saímos para comemorar o nosso 5º mês de namoro. Fomos à um show com uns amigos dele e umas colegas minhas, tava tudo ótimo, ótimo demais pra ser verdade. Sempre que saíamos rolava algum desentendimento e dessa vez parecia que seria diferente e realmente foi. Ele bebeu demais. Eram 2hrs da manhã e minha mãe ligou do celular dele só para saber onde estávamos e desligou o celular na cara dele, isso foi o bastante para ele ficar extremamente agressivo. Enquanto andávamos (eu, ele e mais um amigo nosso) na rua para procurar um ônibus pra ir pra casa, ele fazia palhaçadas e piadinhas ofensivas comigo e sobre a minha mãe. Quando eu fui responder às ofensas ele veio pra cima de mim como um leão atacando a sua presa, o nosso amigo se meteu na frente dele e o acalmou… Continuamos andando, eu realmente pensei que ele não tentaria mais nada fisicamente, até que ele se aproximou de mim, me arrastou pra um canto e começou a puxar meu cabelo enquanto falava coisas agressivas que eu não me recordo. Ele só não me bateu porque o amigo se meteu no meio tentando separar, mas não conseguiu. Até que eu comecei a gritar pedindo socorro, passavam carros e motos na rua, mas quem meteu a cara pra ajudar? Afinal, briga de “marido e mulher, ninguém mete a colher”, né? Ou, pela hora, devem ter pensado que eu era uma puta que estava sendo assediada. Pra que ajudar uma mulher quando ela está pedindo socorro? Está tarde, não é hora de moça de família estar na rua. Até que ele me soltou, liguei pra minha mãe na hora, peguei um táxi (que eu não podia pagar) e fui para casa. Hoje ele se mostra arrependido e eu realmente acredito que esteja, confesso que ainda o amo e quero voltar o namoro, mas sempre que cogito essa hipótese, lembro de mulheres voltaram para os seus namorados/maridos agressores e ficaram escravas de um relacionamento sem sentido. Não, eu não quero isso pra mim. Por mais que eu o ame, eu ME AMO em primeiro lugar.

- Eu em primeiro lugar

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